Uma das matérias primas mais usadas na fabricação de perfumes e o Âmbar Cinza. O âmbar cinza forma-se no intestino da baleia cachalote (é a maior das baleias com dentes, bem como o maior animal com dentes actualmente existente, medindo até 18 metros de comprimento).
O âmbar cinza é usado na digestão de lulas gigantes, a principal fonte de alimentação dessas baleias. Ele é um excremento naturalmente expelido pelas cachalotes em alto mar.
Conhecido desde a mais remota antiguidade pelos povos que habitavam as zonas costeiras dos oceanos, por ser encontrado a flutuar no mar ou arrojado às costas, o âmbar pardo, com o seu cheiro peculiar e origem desconhecida, era considerado um produto misterioso e por isso reputado como tendo propriedades curativas, afrodisíacas e mesmo mágicas. A sua raridade, resistência à decomposição e características físicas eram tais que sempre foi considerado precioso.
Anos de exposição ao sol e à água salgada transformam o cheiro e a consistência da substância. Ela passa a ter uma textura agradável e um aroma considerado sedutor.
"É incrível pensar que isso é material que a baleia não consegue digerir", diz o ecologista marinho Ken Jury, que identificou o material. "Mas após dez anos, é considerado limpo e tudo o que sobra é este perfume super agradável. É inacreditável.
"É incrível pensar que isso é material que a baleia não consegue digerir", diz o ecologista marinho Ken Jury, que identificou o material. "Mas após dez anos, é considerado limpo e tudo o que sobra é este perfume super agradável. É inacreditável.
Com o desaparecimento da caça comercial a baleia cachalote a indústria perfumeira deixou quase por completo de utilizar o âmbar cinza para recorrer a subistancias cinteticas similares.
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